singro as folhas de um deus morto.
Ou, talvez, a primavera
amadureça nos espelhos:
meu minuto redime
infinitos impossíveis.
E, mesmo sem saber
quem tingiu de ferro a rosa,
sinto que a morte depura
palavras transitórias.
E respiro, todavia, meu amor
imortal, pétala, nuvem.
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