1.
À beira do Tormes,
sei: céu cinza, galhos nus.
E os gorjeios vivem.
2.
A velha muralha
sonha com batalhas velhas.
Nascem novas chamas.
3.
Longas finitudes,
os flocos de Candelario
calam-se às montanhas.
Escapa à vida o quase-sopro; a não-palavra sangra. Devo temer o outro rosto no espelho? Não sei. Desato-te em linhas ou relógio ou ponte ou...